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Entrevistas:
Lelia Gonzalez - Uma mulher de luta*

Mulheres negras: do umbigo para o mundo no seu trabalho de garimpagem, encontrou Lélia Gonzalez numa entrevista realizada em Salvador, por Jônatas Conceição e editada por Edson Cardoso para o Jornal do MNU, no. 19, maio/junho/julho de 1991.I Militante, pesquisadora, professora, antropóloga, Lélia Gonzalez jamais poderá ser esquecida por nós, mulheres negras, que temos orientado nossa práxis política e social para promover a emancipação da população afrodescendente. Sua memória tem de ser lembrada sempre que vivermos momentos de grande importância, como o atual, onde estamos envolvidas com o processo preparatório para a III Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação, Xenofobia e outras formas de Intolerância. Já são quase dez anos, ela não está mais entre nós, mas veja que lucidez tinha nossa companheira. Espero que gostem, reflitam e discutam as idéias colocadas aqui!
* Esta entrevista foi reeditada por Fatima Barbosa para o site www.mulheresnegras.org
** Crédito da fotografia da Lélia: Jornal do Brasil
CLIQUE AQUI PARA VER A ENTREVISTA COMPLETA

Neusa das Dores Pereira.
http://www.mulheresnegras.org/neuza.html


Sueli Carneiro
uma guerreira contra o racismo
Caros Amigos, ed.35 - A entrevista explosiva é com Sueli Carneiro, que declarou guerra ao racismo e ao que chama de “mito da democracia racial” no Brasil. http://www.uol.com.br/carosamigos/edicao/ed35/entrevista.htm


Zezé Mota
- http://www.cidan.org.br
Nascida em Campos, cidade do norte fluminense, logo aos dois anos de idade Zezé veio para o Rio de Janeiro, onde passou a estudar em um colégio interno. Um dia, levada pelas mãos de Maria Clara Machado, foi como bolsista, fazer um curso de teatro no Tablado, e começou a se interessar pela arte de representar. Em 1967 já estava profissionalizada.
Como atriz, Zezé Motta tem carreira fulgurante. Sua estréia no teatro se deu em 1967, com "Roda Viva", sob direção de José Celso Martinez Corrêa e, desde então, participou do elenco de importantes peças como: "Fígaro, Fígaro", "Arena conta Zumbi", "A Vida Escrachada de Joana Martine" e "Baby Stompanato", em 1969; "Orfeu Negro", em 1972, e "Godspell", em 1974, entre outras. Com passagens pelo cinema, em "A Rainha Diaba". "Vai Trabalhar Vagabundo", e a "Força de Xangô", Zezé fez teste para "Xica da Silva", e foi com este papel que recebeu todos os prêmios como atriz.
A seguir, vieram "Tudo Bem", "Águia na Cabeça", "Quilombo", "Jubiabá" e "Anjos da Noite". Em 1989, Zezé Motta esteve nas telas em 6 filmes: "Sonhos de Menina Moça", "Natal da Portela", "Prisioneiro do Rio", "El Mestiço", "Dias Melhores Virão" , "Tieta" e "O Testamento do Sr. Nepumoceno". No ano seguinte, participou de "Orfeu Negro", de Cacá Diegues.
Recentemente, Zezé participou do filme "Xuxa e os Duendes 2 – No Caminho das Fadas" e protagonizou um curta metragem sobre Carolina Maria de Jesus, autora do livro "Quarto de Despejo"
Em televisão atuou nas novelas "Corpo a Corpo", "Pacto de Sangue", "A Próxima Vítima" e "Corpo Dourado" da Rede Globo e, "Kananga do Japão" e "Xica da Silva" da Rede Manchete. Participou também das mini-séries "Mãe de Santo", pela Manchete, "Memorial de Maria Moura" e "Chiquinha Gonzaga" pela TV Globo. Recentemente fez a personagem Nadir em "O Beijo do Vampiro", novela das 19:00 horas na TV Globo.
A carreira de cantora começou em 1971, em São Paulo, quando se apresentava como crooner nas casas noturnas Balacobaco e Telecoteco.
Desde então, por sua voz de inegáveis recursos e seu timbre especial, aliados a presença carismática, fizeram com que ela personificasse a negritude com sua sensualidade assumida, combinando o misticismo dos cultos afros com uma ousadia ingênua.
Os convites para cantar começaram a aparecer e Guilherme Araújo, na época empresário das maiores estrelas da nossa música, tomou para si a chance do lançamento, e com um show memorável no MAM/RJ, a cantora ZEZÉ MOTTA entrava de vez na constelação de estrelas de MPB.
Em 1978, fez seu primeiro disco: "ZEZÉ MOTTA". Logo vieram "Negritude", "Dengo" e "Frágil Força". Com Djalma Corrêa, Jorge Degas e Paulo Moura, Lançou "Quarteto Negro" em 1988. Gravou "Chave dos Segredos" em 1995. Realizou apresentações no exterior, convidada pelo Itamarati, representando o Brasil em Hannover (Alemanha), no Carnegie Hall (New York), além de França, Venezuela, México, Chile, Argentina, Angola e Portugal. No show INVISÍVEIS CORES, Zezé fez uma homenagem ao amigo LUÍS MELODIA, interpretando músicas de sua autoria. Já em DIVINA SAUDADE, Zezé homenageia a divina Elizeth
Cardoso.
É Presidenta do Centro Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro - CIDAN